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Um pingo do teu autocontrole.
Por um pingo da minha tempestade.
Hoje pintei os olhos de verde.
Precisarei de ver mais esperança.
Não me faças querer menos e achar que sou demais.
Não me digas que sou de extremos, se nunca me viste o início e os fins.
Não me faças duvidar das certezas, tão poucas e tão ténues, que tenho vindo a colecionar.
Não me queiras com medo de sentir. De abrir a caixa de Pandora. De querer a lua e achar o céu perto demais.
Não me queiras pequena, porque não quero recear da grandeza.
Não me queiras, se me temes ter por inteiro.
Tenho medo de te escrever. De te rodear de letras e pontuações. De rimas mais ou menos imperfeitas.
Tenho medo de te dar nome, cor e forma.
Se te mantiver no escuro, longe de abecedários, não há significado que te possa atribuir.
Se te escrevo. Sinto-te. Faço de ti dicionário de palavras que, sem ti, ainda não descobri o significado.
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