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Peço IMENSAS desculpas a quem perguntou!
Mas, e como mais vale tarde do que nunca - aqui estão as minhas respostas!
Margarida - Quando percebes-te que eras uma pessoas de letras, e o que te fez seguir jornalismo? Qual a tua maior ambição a nível profissional? Só por curiosidade, que eu nunca entendi muito bem as pessoas de letras (vá, entendo-as melhor do que as de artes).
* Eu nunca fui uma pessoa de letras. Sempre fui de Ciências – sendo que foi essa a área que estudei no secundário.
Queria ser bióloga, trabalhar num parque biológico ou jardim zoológico.
Mas, depois tive uma fase, em que do nada, comecei a ler desalmadamente. Dizia-me em “Coma induzido” e adorava. Daí a começar a escrever foi um pulinho. Já gostava de escrever, mas fazia-o quando mo pediam, para trabalhos e derivados, mas por vontade própria nunca o tinha experimentado. Aos poucos, comecei a apaixonar-me pela escrita, a escrever melhor e sentir prazer nas letras, e em aulas como as de português comecei a ser peixe na água.
Por fim, com uma dose de mudanças a nível pessoal, não vi mais nenhuma saída – jornalismo era o que queria, o que quero.
Quanto à segunda parte da questão, se me tivesses perguntado há uns meses qual era a minha principal ambição a nível profissional, sem excitação, tinha respondido “fazer rádio”! Hoje, embora mantenha o sonho, acho que quero fazer a diferença. Não ser conhecida, mas com a minha profissão ser capaz de mudar mentalidades, e acima de tudo, contar verdades.
Ajudei-te a perceber melhor a mente dos de “letras”?
V. - Porque escolheste jornalismo?
* Porque, muito sinceramente não me via em mais lado nenhum. Para o bem e para o mal, escrever foi, é e será sempre a minha vida…
Além do mais, acredito no poder do jornalismo. Acredito que com ele posso ajudar, fazer a diferença.
V. - O que te levou a decidir?
* A pressão. Acho que – e costumo dize-lo aos indecisos, que dentro de nós, sempre soubemos o que queremos fazer. Não é dois dias antes da inscrição da universidade que a decisão é tomada… já sabíamos, pelo menos o nosso subconsciente sabia, muito antes de nós…
Mas, a pressão ajuda… faz-nos tomar a decisão.
V. - O que pensas sobre o mundo de hoje?
* Penso que o amo. Amo viver, o que me faz amar o mundo. Mas, tal e qual como tudo, “o mundo” tem defeitos, podres, feridas e cicatrizes. No entanto ainda concentra uma essência positiva. Algo de bom que me fascina e me faz acreditar que o amanha será melhor…
O mundo, o que ele tem e os seus horizontes, faz-me ter esperança.
V. - Porque criaste este blog?
* Já por aqui disse que quando criei o blog estava a passar uma situação família difícil – acho que isso se nota no tipo de posts com que o blog começou…
Mas, acima de tudo, precisava de escrever. Mais do que escrever num papel, para mim, eu queria, eu precisava de ser lida. Precisava de partilhar o que se passava dentro de mim, mas as palavas ditas, a mim, doem mais do que as escritas…
Foi assim que tudo começou… E está cá para continuar. Estas mentiras e verdades, e todos vocês, desse lado tornaram-se uma espécie de família…
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