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Imaginem um balão. Imaginem-se a enche-lo. Imagem a vossa determinação em pôr ar lá dentro. Vejam como ele fica maior a cada bafarada que lhe sopraram.
Imagem que o balão está cheio. Essa é a vossa vida. Cheia de lembranças, de memórias, de pessoas, amores e desilusões.
Agora imaginem que no meio da vossa alegria momentânea largam o balão. Ele serpenteia o céu enquanto se esvazia, é bonito enquanto se movimenta.
Imaginem que ela para, depositando-se no chão, murcho, irreconhecível sem o seu conteúdo.
Essa sou eu. Esse balão feio, vazio e perdido, é nada mais, nada menos do que eu.
O balão triste e sem despojado de tudo é a metáfora irónica que é a minha existência.
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