Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Este post é nada mais nada menos do que uma espécie de crónica que não posso publicar no meu habitual espaço. Tema polémico, público restrito - vendo que não eu tenho uma postura (Semi) séria a manter.
No entanto tenho a advirtir: é grande e pode ferir suscetiblidades.
Vamos pôr as coisas em pontos simples.
Quando o romance Robsten acabou , foi como se de uma personificação da minha vida sentimental se tratasse: dramas e ruinas.
Não gostei, e durante umas duas semanas houve luto em mim.
Remind Me , dueto entre Brad Paisley e Carrie Undewood, tonou-se o pão nosso de cada dia. Falava-me do que perdi e do que eles iam perdendo.
Amuei com a imprensa, a mesma quem agora peço- incessante e esperançosamente, emprego!
Admito, como rainha do drama, dramatizei que me fartei e procurei ombro solitário em outros amigos (outras vá, no feminino!) para derramar os meus pensamentos abundantes ,confusos e contraditórios.
E lá estava eu, uma matulona de 20 anos, sem namorado e sem emprego, na fase mais avançada de uma depressão amorosa por uma relação que nem sequer era minha.
Mas, qual água mole em pedra dura tando bate até que fura, superei a coisa, mais ou menos bem.
Aceitei o facto de a vida ser maluca, os sentimentos serem confusos e o de os relacionamentos serem uma mistura dos dois.
E sobrevivi, esperando que, mais dias menos dias, viesse a perceber o “caso” que de tão falado mais parecia mito urbano ilustrado por feias fotografias de paparazzi.
Primeiro foi ele, lindo, lindo a aparecer e a comer – obrigado -, gelado em público. Depois as frases feitas do “todos pensam que sabem tudo mas, não sabem nada”.
Depois foi ela. Ela e a roupa dele. E a alianças dos dois. E o carro novo e os espargos na mão. Se tivemos surto nervoso com a beleza de um, surto nervoso tivemos com o dito cujo anel dourado no dedo escanzelo da rapariga. O mesmo surto se repetiu quando as vistinhas se cruzaram com a fatiota dele, nela, semanas depois.
Depois mais disse que disse para aqui, mais disse que disse para acolá, aparecem os dois, ao mesmo tempo, em inventos diferentes.
Mais umas horas de Remind Me e a pessoa está pronta. Apostava em tons crus nas vestes dela – psicologia das cores, fingia-me entendida, e garridos para ele, uma vez que está a sair da depressão (a mesma que um dia partilhamos).
Mas, não. Pintada a felicidade e por um bom maquilhador, surge ela angelical e diabolicamente Linda e resplandecente. E ele, ele todo sorrisos e descontração, estava nela, no peito em forma de colar e no dedo, o (bendito!) anel dourado.
Ora eu, pessoa bem resolvida e de bem com vida estou confusa.
Ou isto é um daqueles casos de psicólogo ou de polícia. Ela anda maluca e rouba-lhe o que ele veste, ou ele é que é maluco (apaixonado! <3) e empresta-lhe as fatiotas!
Ou, então, das duas uma, ou isto é tudo um bando de malucos que nos arrastaram para a sua (Feliz e estranha) maluqueira, ou estamos todos no Punk'd e não percebemos.
O pior, o pior meus caros, é que agora é tarde demais e uma vez nestas redes ardilosas tecidas por vampiros e humanas que se apaixonam por eles, para sempre nelas. Lamento. Por vocês, e por mim.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.