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Foi a pena, a pena que voou, a pena que alguém sentiu.
Foi a pena, a mesma que surgiu da mágoa de um pássaro de asa partida.
Foi a pena, essa que nasceu no parto de uma mãe órfã de amor.
Foi a pena, aquela que caiu do céu, pena de anjo, lágrima divina.
Foi pena minha. Pena tua e deles. Dor nossa, tida no conjunto das nossas almas dilaceradas, nesses corpos perdidos.
Foi a pena sem rumo, pena em nós. Pena que queríamos morrer, morrer dela, morrer sem ela. Foi pena, que pena é. Que pena não mais será.
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