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Nunca fui aquilo a que se pode chamar frágil. Não choro em público (nem sozinha – salvo raras exceções), não me queixo em demasia e não tenho o aspeto quebradiço e passível de proteção que muitos dos exemplares femininos que me rodeiam têm.
Gosto de ser “dura”, de que os outros pensem que sou forte, mesmo não o sendo sempre, de facto. Mas, a ideia agrada-me.
Porém, com o passar do tempo descobri que, mesmo fugindo de rosa choque como o diabo foge da cruz, nuca coisa sou 100% menina – no romance.
Posso não depositar grande fé e tempo na minha vida amoroso-sentimental, mas sou um santo casamenteiro ambulante, uma madrinha do amor, um cupido pronto a disparar. Por outras palavras sou adepta ferrenha e torcedora entusiasta das relações felizes.
Na minha vivência diária, sou adepta fez do romantismo dos que me rodeiam, fora dela, sou fã dos aclamados romances reais e ficcionados.´
É certo e sabido por estas bandas que o meu ideal amoroso se espelhava em Robsten – junção de culpa própria, dos intervenientes e das fanfics.
Claro que, como ex-aluna de jornalismo, sei, melhor do que ninguém, o que há para lá do ecrã. Trabalhei três anos em televisão (amadora) e sei o que fazíamos para manter o nível em alta – a magia, os fumos, as mentirinhas piedosas e os pozinhos de prelim pimpim que aplicávamos em cada emissão em procura da perfeição.
Por isso, para mim é fácil supor o que se passa quando em vez de um zero num cheque temos, por sua vez, dez, vinte, cem zeros. Sei os milhões que se movem em torno de figuras públicas e dos seus amores de arranjinho.
Mas, não acreditei eu à primeira no maluco que andava à procura da Diana? Porque não continuar a acreditar no romance que (supostamente!) vi nascer?
Há coisas que não se perdem – e o meu romantismo e crença nas pessoas são algumas delas, nem mesmo quando o Gossip Cop e a Cacharel se atravessam no caminho e desmentem tudo….
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