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Há músicas e músicas, e de uma forma ou de outra a nossa vida gira sempre em torno delas.
Sejam as que nos acordam, com som de despertador, as que nos chamam, como toque de telemóvel, as que nos acompanham em vigem, quer no rádio quer no mp4, as que nos aquecem nas noites fias, as que o nosso coração canta.
Há uns tempos cheguei à conclusão que grande parte da massa que me compões é feita de músicas. De letras que me mudaram, de melodias que me embalaram.
Os meus clássicos, as minhas bandas sonoras. As que narram acontecimentos marcantes, as que choram feridas abertas.
Sou consumidora em doses industrias, viciada sem recuperação, em música. É uma das minhas paixões, sendo que sofro com o desgosto de não ter voz para cantar.
Porém, por mais voltas que a vida dê, por mais reviravoltas que eu dê, há sempre alguém que me leva de volta a casa, me põe no caminho enquanto me canta.
Patty Griffin. Nome desconhecido, que me chegou aos ouvidos dias antes de integrar o ensino superior e foi banda sonora de momentos menos bons, de felicidades eternas, de viagens mentais, de manhãs frias, de vidas vividas em episódios.
Com a sua doçura e aconchego, chegou onde muitos jamais chegarão – ao coração, estivesse ele gelado, quente, partido, cortado, inteiro, cansado ou esperançoso.
Leva-me sempre a casa, mesmo que me tenha perdido de mim e dos outros, e já não saiba onde viva….
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