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Em Vila Real faz muito frio no inverno. Lembro-me de acordar com a cidade vestida de branco nuns gélidos -7ºC.
Adorava sair de casa de gorro, luvas e cachecol e pisar o gelo até à minha paragem de autocarro. Mas, algumas noites eram autênticas arcas frigoríficas.
A nossa casa não era muito fria, mas não era quente, e não tínhamos grandes comodidades, entenda-se não tínhamos aquecimento artificial: nada de aquecedores, ou coisas que tais.
Então, arranjamos aquecimentos alternativos: o melhor e mais eficaz era o computador! Deixávamos o bichano aos pés da cama, ligado, enquanto jantávamos e ele aquecia a divisão e o local. E, depois tínhamos as botijas de água quente – cada uma de nós tinha uma.
Na hora de dormir, para além dos três cobertores e da épica manta amarela, vestíamos várias peles extra.
Era a t-shirt por baixo da camisola de pijama, eram os dois pares de meias, e quando a coisa era grave, o casaco da avó (um dia faço um texto só sobre este casaco!!).
Agora, mesmo estando em casa, e não sendo o frio nada como o da minha Vilinha, visto uma t-shirt sempre debaixo do pijama. Não consigo deixar de o fazer. Há vícios que ficam, e este é um deles.
(Rua de acesso (ex-) casa)
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