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Não quero mais aquelas palavras secas que apenas afagam a mão e não se sentem na alma.
Aqueles atos movidos a compaixão pelo outro desprovidas de risco e ferocidade.
Não quero aqueles amores de pavilhão de escola, quero aqueles amores lunares, cheios de estrelas cadentes, calores solares e frios polares.
Quero o medo de perder, a dor de achar e não saber o que fazer. Quero a impressibilidade do outro, o seu sentido de humor, o sorriso parvo e alheio a olhares reprovadores. Quero vozes altas de madrugada e sussurros noite adentro, daqueles que dão comichão nos ouvidos.
Não quero sombras ou ventos. Quero certezas e tempestades de coisas boas.
Quero assim, quero tudo, sem reservas. Quero que me ames, ou saias. Quero que assegures as minhas certezas e a minha confiança. Para incertos bastam os tempos.
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