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Folheei as páginas e parei na última.
Em letra cuidada, escrito a caneta preta, ao contrário das outras páginas que eram escritas em diferentes tonalidades de azul, pude ler:
Esta não é uma história de amor. Nem uma história de fantasia.
Talvez todo este aglomerado de palavras nem seja uma história, nem estória, nem nada.
Aqui não há aura de romance, nem neura de misticismo.
Este é apenas um relato de dores de dois seres que se amaram. Que se amaram como podiam, como sabiam e como a sua condição o permitia – não duvidem disso.
Porém a vida não lhes facilitou a existência – mas, a quem facilita?
Estas são apenas as memórias que consegui recolher depois de o meu passado ter sido roubado e mentido, depois do amor me pilhar as verdades, me comprometer o futuro.
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