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Ontem numa conversa com a A., ela disse-me que a mim nunca me bastou um emprego, o que eu queria mesmo era trabalho.
E, melhor do que muitos, ela conhece-me. Conhece-me as maluqueiras das madrugadas, os abraços da chegada, as pestanas e os lábios para as saídas, o feitio dos anos...
Depressa lhe respondi um "oh", acompanhado por um daqueles smiles catitas que calam o que muito se tem a dizer.
Porque, minutos antes, depois de lhe dizer que estava a trabalhar 10 horas por dia (agora todos os dias da semana), oferece-lhe ajuda na correção do relatório de estágio dela – o que até parece simples, mas que de simples nem a capa tem...
Sempre soube que não seria daquelas que faz só por fazer - nunca fui assim. Onde estou, estou por completo, sendo por completo. Visto a camisola, e não a tiro, usando-a como segunda pele.
E não, nunca me bastará um emprego. Eu quero é trabalho daquele que me encha as medidas - e as medidas são grandes, ó se são.
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