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Andamos em voltas discretas na mesma esfera. Todos em direcções diferentes. Sem vermos nada nem ninguém. Cegos. Surdos. Mudos.
Circulamos num vai e vem não identificado, incorrecto, doloroso.
Partimos para longe. Andamos continuamente em busca. Buscas infortiferas que nos levam, simplesmente, a parte nenhuma.
Fazemos as trajectórias de um pendolo copioso e delimitado.
Somos limitados, e limitantes. Somos sofredores por natureza.
Somos viajantes. Somos seres nómadas que têm medos. Que abalam rumo ao desconhecido, por serem demasiados caprichosos para arriscarmem pelo conhecido, pelo que lhes é dado, por quererem sempre mais e mais...
Eu, mais uma vez, parti rumo ao desconhecido.
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