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Sempre quis que me afagasses a alma. Assim como quem faz um carinho, como quem toma seu o que ainda não lhe pertence.
Sempre tive esse desejo frio e obscuro de estar na tua mão deitada, aninhada entre os dedos que me sentiram a alma.
Sempre quis que me tivesses como jamais alguém me tomara, como jamais eu me dera a alguém - tinhas falta de vontade e eu falta de tempo.
Sempre tive a fantasia que ias ser tu a abrir o meu telhado negro e a trazeres o sol a este coração empoeirado.
Mas, nem sequer me chegaste à pele...
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