por Marina Ricardo, em 19.11.13
Escreveu a alma num papel. Pô-lo no bolso e perdeu-o numa dessas ruas quaisquer.
Perdeu-o tão simplesmente como se perdeu, tão dolorosamente como quem perde a alma e o ser.
Tão calmamente como quem fecha os olhos, tão estupidamente como alguém se apaixona.
Perdeu. Assim tão perdida.

(Joy Williams)