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Viajava na mão dele. De lá para cá, nesse dá e larga que é o amor.
Dançava-lhe entre os dedos, enquanto tentava acompanhar-lhe a música do coração.
Agarrava-se a ele como se o mundo dela disso dependesse - dele. E dependia.
Queria tanto ser tanto dele como o tinha como dela. Queria-o tanto que o amor lhe parecia pequeno para o descrever. Queria-o tanto que doía, que magoava, tanto querer.
Queria ama-lo, chora-lo, tê-lo, tudo na mesma frase, sem virgulas ou pontos finais. Tudo sem parar. Em repetição.
Queria-o tanto. Tanto. Que se esqueceu de se querer. Esqueceu de se amar por amor a ele.
Não sabia ela que para o amar, tinha de se amar, amar os defeitos e as meias rotas. E ela nunca percebeu porque usava meias esburacadas... mas, veio a saber que lhe ficariam bem com o coração partido que ele, um dia, lhe deixara.
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