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E já se tornou rotina:
Eu, de bolacha em punho, acabadinha de sair do comboio, com umas olheiras até aos pés e cabelo despenteado, caminho com passos largos.
Enquanto ando, insisto para que o meu estômago em brasa ingira o bolo alimentar que venho a formar deste a estação. A tarefa é árdua e tenho sono. O vento frio e arrepiante vai-me agitando os cabelos ao sabor da música que me acompanha.
O dia será longo – sei-o. Esta será a última vez que verei o céu claro. Quando voltar á rua, a noite reinará.
Cantarolo um refrão qualquer, respiro fundo e caminho confiante e sorridente rumo a mais um dia de trabalho.
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