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Quatro.
Um. Dois. Três. Quatro.
Uma mão quase cheia. Mais de 1000 dias. Um número infindável de horas.
Quatro anos de textos, de histórias, de letras e palavras. Quatro anos de pessoas, de comentários, de vozes escritas.
Estamos aqui há quatro anos. Quatro anos de descoberta, de uma montanha russa, que temos vindo a partilhar.
Quatro anos que sem vocês não seriam nada. Obrigada por fazerem parte dos quatro anos deste projeto, que é, sem dúvida das melhores e mais bonitas coisas que fiz na vida.
Que venham muitos mais! Obrigada por lerem sempre estas mentiras que vos conto, mentiras que tão pouca mentira têm!
Obrigada! Encontramo-nos sempre aqui.
Já andava há uns tempos para fazer aqui uma mudança. Mas, depois nunca sabia ao certo o que fazer.
Um dia destes, vi um desenho muito bonito algures no instagram (sigo uns quantos designers..) e, tive uma ideia: desenhar parte do cabeçalho. Claro que esta ideia era muito mais simples se eu sobresse desenhar - coisa que, para tristeza minha, não acontece.
Porém, sou muito boa a inventar.
Hoje sentei-me à secretária e rabisquei uma menina(muito mal desenhada!), de costas.
Depois, voltei ao photoshop (onde já não me acentuava há muito) e comecei a “compor”.
Sentei-me no cabeçalho, de vestido aos girassóis, gaivotas e letras. O céu é o meu chapéu. Ao fundo, a minha rua favorita, numa das minhas fotos favoritas.
Acho que vou desenhar mais vezes...
No Natal passado ofereci sementes de girassol à Vera. Acho sempre bonito dar prendas que crescem, que têm simbologia (ESPEREM até verem o que estou a preparar!). Sei que na altura lhe escrevi um textinho, fiz e enchi um saquinho de sementes, meti tudo numa caixinha e seguiu pelo correio.
Um destes dias, a Vera disse-me que já tinha girassóis. Sorri de orelha a orelha. Imaginei um ou dois, lindos como só eles sabem ser, a espreitar de um vaso.
Hoje a Vera mostrou-me o seu campo de girassóis. Lindos e solarengos como ela. Fez-me voltar a sorrir de orelha a orelha no meio deste cansaço.
Obrigado Vera, sempre o timing perfeito!
Fui desafiada a responder a dois desafios (redundâncias? Sim, obrigada!).
(Foto meramente ilustrativa. Tirada nas férias, pareceu-me oportuno)
Há cerca de dois meses recebi um email do Brasil. Antes de o abrir pensei uma bela dúzia de vezes antes de o abrir: sempre que vejo remetentes estranhos na minha caixa de correio penso que é spam ou vírus.
Mas, naquele dia, haja fé, abri o email.
Do outro lado do ecrã, do outro lado do oceano, um rapaz, de seu nome Carlos, questionava-me se um texto aqui do blog era da minha autoria. O post em questão data 2011. Entre dois pulmões.
Email para cá, emails para lá, o Carlos acabou por me contar que o pai tinha um problema pulmonar e que o se edificara profundamente com o texto. Tanto que queria tatuar a imagem que o ilustrava.
Sei que o mérito é do ilustrador da obra, mas, um texto meu inspirar pessoa?
Bem, agora, o Carlos enviou-me uma foto da tatuagem. O Carlos costuma dizer-me "obrigada" nos emails, mal ele sabe que quem tem que agradecer aqui sou eu. Serei sempre eu.
Todas as coisas da vida são sempre mais fáceis quando estamos rodeados de pessoas boas.
Pessoas que pensam nos outros, que gostam dos outros, que gostam de si, pessoas gratas, especiais, Pessoas.
Sou uma felizarda por estar rodeada de Pessoas. Com letras maiúsculas. PESSOAS.
Obrigada Vera. Obrigada por toda tu seres uma grande rede de abrigados. Obrigados meus, para ti.
És uma maluca, Vera Maria, uma maluca!
Desde sempre optei por visuais esteticamente cheios para o blog. Uso muitas imagens, muitos vídeos, muita coisa para dizer, grande parte das vezes, coisas simples.
Acho que toda esta confusão se deve totalmente a quem o escreve, a mim, que ando sempre cheia de coisas. Simples e complexas. Mas, sempre cheia de coisas.
Por isso, desta vez, quero ser leve. Simples. De vez em quando. Um post-it. Uma página em branco. Umas letras. Uma máquina de escrever. A frase do costume. Mais simples. Às vezes.
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