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Sacudo os pés à entrada. Pouso a chave de casa na mesinha agora poeirenta. Ponho o coração no bolso. Fecho os olhos ao de leve, enquanto respiro fundo. É mais fácil assim.
As tuas malas estão atrás da porta. A tua presença debaixo do tapete. O teu nome dança com as partículas de pó que sacudi da sola dos sapatos novos.
A casa está vazia. O silêncio grita.
O meu coração, agora guardado, agita-se na algibeira.
Podia dizer que me chamo saudade. Mas, a verdade é que me batizaram, em segredo, solidão.
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