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Não se pode dizer muito sobre o concerto de ontem. Não há palavras. Essa frase cliché que tão bem veste a noite de ontem. Mas, não há palavras. Mesmo.
Há concertos assim: memoráveis. Com tudo, com tudo certo, com tudo especial. Ontem foi assim.
A Beyoncé é LINDA, dança inacreditavelmente BEM, tem uma voz maravilhosa, em tudo igual ao que vemos na televisão. Uma verdadeira DIVA. O Jay-Z é bem bonito, alto que se farta, com boa voz e uma grande energia.
Toda a noite foi um grande espetáculo (tão grande que me esqueci que acordei ás seis da manha. que estive mais de oito horas na fila e que estava ensampada, da cabeça aos pés (especialmente nos pés, que nem agora os sinto)); a Beyoncé chorou, emocionou-se e foi perfeita.
O público foi fantástico. Eu cantei e gritei tanto que pensei que ia cuspir os pulmões, fiz nodoas negras que nunca mais acabam, conheci um grupo de madeirenses supeeeeeeer simpáticos (se me leem, desculpem não saber o vosso nome!!), AMEI cada segundo do concerto e estou estupidamente feliz.
Há grandes momentos que marcam a vida das pessoas para sempre. Um desses momentos memoráveis da vida é aquele primeiro concerto. Aquele que vamos sem os pais, aquele em que vamos ver quem realmente gostamos, ali, ao vivo e a cores, aquele em que ficamos doridos e sem voz pelo menos uma semana e achamos que valeu tudo e a pena. E valeu. E vamos sempre falar desse dia com um sorriso parvo na cara e uns olhos brilhantes. O meu foi com os Keane, num festival, e será sempre um dos melhores concertos a que já fui.
Ontem foi a vez da minha irmã. O seu primeiro concerto à séria. Acho que nunca vi ninguém tão feliz, com uma felicidade tão palpável, com uns olhos tão brilhantes sob as luzes escuras.
Sempre soube que música era sinónimo de felicidade. Ontem foi só mais uma prova.
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