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Pontapeiam-me as entranhas – as letras que me caem da boca sem dizer.
Contorcem-se no estômago, compondo úlceras do que fica por escrever.
Tenho comido muitas histórias e dores em forma de palavras que não escrevo. Nódoas negras de aglomerados de palavras que perco de mim para mim.
Ando a curar-me da vida para voltar para as letras que sempre me foram isso: vida.
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