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Tenho falhado redondamente a tentativa de atualizar este blog todos os dias.
Passo o dia a escrever, dentro da minha cabeça, e quando chego a casa, não consigo escrever- ora por cansaço extremo, ora por mão me sair letra nenhuma de lado nenhum.
Sei bem que me recuso a escrever de forma dissimulada. Sei porque que é consciente, embora finja que não (me) percebo.
Minto a mim mesma e faço de conta que não tenho nada para dizer. E tenho – tenho um mundo para contar. Outro para descortinar – dentro de mim.
Demorei muito a aceitar os meus silêncios. As minhas páginas em branco. Os interregnos do blog. Tenho aprendido a dar-me espaço onde antes só haviam letras. Acho que isto deve ser crescer. E aceitar. Custa – mas, por agora, tem mesmo de ser.
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