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Um centro de emprego tem o silêncio de um hospital. Partilham-se os mesmos rostos fechados, os mesmos olhos no chão. Talvez até a esperança seja a mesma. Em algo melhor.
De quando em vez, olha-se para o ecrã da televisão muda. Lê-se que o desemprego desceu. Lá, nas notícias, desce. Aqui entre nós sobre. Existe. Não é um número.
0.001 somos nós. Eu e ele. E ela. E eles ali também. É real. E dói. E vai doer. Hoje e depois. Até ter fim.
Não vemos. Quando se acende a luz ao fundo do tunel?
Amanhã talvez.
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