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Acho sempre que a maioria dos livros peca quando fala de amor. Gosto sempre dos livros que falam de amor, mas, iguais vezes me sinto defraudada por eles.
É difícil lermos um livro em que o romance nos pareça real, possível, forte, livre e independente.
Em tempos, quando lia, procurava sempre aqueles amores que iam crescendo. Assim aqueles amores pequeninos, frágeis, que deixam as pessoas inseguras. Com medo. Medo, acho que sempre gostei dos livros em que o amor assustava por ser tão grande e inseguro.
Mas, nos últimos tempos estava com dificuldade em ler este tipo de amores. Amores instáveis, doentes. Queria ler sobre amores confiantes. Sobre pessoas com medo, mas, sem medo do amor. Pessoas como a que quero sempre ser: fortes. Que não se deixam paralisar pelo medo.
Tinha lido o Divergente há já bastante tempo. Depois deixei de ler, porque nada me enxia as medidas. Há umas semanas, finalmente, li o Insurgente. Depois vi o filme, e comecei o Convergente.
E, algures pelo caminho encontrei o que procurava. Um amor livre. Independente. Com duas pessoas que o compõem.
Claro que a fantasia ajudou (e que eu gosto de fantasia?) e gostei muito do tipo de escrita de Veronica Roth.
Talvez, algures, tenha deixado de estar interessada nesses amores unos em que tudo é um, e não há poder de escolha. Quero um amor assim: com duas partes que se compõem num todo. Um amor que seja grande. Forte. Guerreiro. E livre. Que assuste, mas não dê medo.
Que se manifeste em situações de crise, que seja complexo e complicado, mas que me deixe segura, completa e livre de o fazer crescer.
E, preferencialmente, um amor, que me faça chorar menos do que o último livro. Chorar noite adento, até ás 5h, com o choro abafado pela almofada, não é saudável.
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