Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nunca pensei que as palavras fossem como dentes arrancados a sangue frio. Tripa esventada. Coração estrangulado.
Nunca pensei deixar de escrever. Nunca pensei que fosse doer tanto ter tudo para dizer e preferir ficar calada.
Nunca pensei chegar a meio da linha e sentir que a linha, tão torta como errada, era ponte de chegada, sem fim, sem pingo de luz e esperança.
Mais do que carne, água e ar sou sonho e letras. Mais do que mulher sou texto livre, corrido.
Nunca pensei que doesse tanto este luto. Este velório do que quero escrever e do que me doí escreve-lo. Do que quero e do que fujo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.