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Não tenho fé, nem freio, nem casa, nem pousio.
Nem cor, nem música, nem cheiro.
Não tenho calma, nem cama, nem regaço para poder descansar.
Não tenho fama, nem fome, nem medo.
Nem arma, nem alma, desalmada, sigo sempre.
Não tenho dono, nem fim. Sou senhoria de coisa nenhuma, possuidora de nada.
Não me esperes. Não sei quando vou chegar. Sou capaz de assim, inquieta e despojada, me deixar perder pelo caminho.
Não ponham lugar para mim a mesa. Hoje não janto.
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