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Ando a trabalhar no mesmo projeto há bastante tempo. Muitos sóis e luas ali escritos, bem escritos, esquecidos, revoltas, opiniões e erros.
Já desisti mais do que devia. Já o deixei só, ali, documento por abrir, bloco de notas a um canto.
Precisei de muitos sonos para refletir sobre quem queria ser quando me lessem. Nunca quis escrever de forma frágil, nunca quis ser frágil quando escrevo. Quero sempre ser forte, muito forte. A escrita põe-me a nu. Expõem-me muito, talvez mais do que, às vezes, me encontro preparada ou vaticino. E, mesmo nua em palavras quero ser forte.
Nunca quis escrever sobre personagens simples. Por isso, muitas vezes tive de as deixar sós, para as fazer crescer. Hoje dei por mim a pensar que elas estão crescidas. Fiz personagens crescer. Cresci. Caminhei longos caminhos, de caderno debaixo do braço e crescemos. E não há nada melhor do que isto, há?
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