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Acho sempre que falta uma coisita aqui e ali na minha parede do quarto. Até vivo bem quando acho que está a faltar qualquer coisa na parede do corredor, ou da sala, mas na parede do quarto, nem por isso.
Vai daí, dei por mim, um destes dias (há já algum tempo, se bem me lembro estava de férias) a ver obras da artista Izziyana Suhaimi, de quem gosto muito e a achar que talvez uma obra dela na parede não fosse nada mal pensado.
Enquanto pesquisava obras suas, pensava que se, algum dia ela decidisse fazer um trabalho onde me representasse tinha de fazer-me bordados a saírem-me da cabeça. Um desenho a preto e branco, com um tufão de cores na cabeça.
Quando dei por mim, tinha já imprimido um desenho escurecido de outra artista fantástica (Hajin Bae) a comprado fio de bordar. Achei-me capaz de a copirar, de uma forma mais grosseira, mas visualmente agradável.
Fiz-me peça de arte. Bonita, colorida, confusa.
Depois ainda tínhamos o caso Beyoncé preso na garganta. Durante o concerto apanhamos, eu e minha irmã, papelinhos dourados que saíram de uns canhões presos ao palco.
Tínhamo-los guardado religiosamente numa caixinha à espera.
Então, numa visita ao IKEA tratamos dos dois. Compramos dois quadros e emolduramos as duas coisas: o meu bordado em papel, e uma foto do concerto com os papelinhos.
A parede ficou qualquer coisa. Por agora estou satisfeita. Mas…. Haverá sempre um mas.
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