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Apercebi-me que não consigo estar quieta. Nem consigo fazer só uma coisa de cada vez.
Tenho sempre medo que o tempo não me chegue. Estou sempre preocupada em fazer tudo, e no mais curto espaço de tempo possível.
Se parada, estou sempre a bater o pé, a roer as unhas, a mexer ora aqui, ora isto, ora aquilo.
Estou sempre ocupada, tenho sempre coisas pendentes, um monte de coisas para fazer. Estou sempre atrasada. Nunca tenho tempo. Mesmo que não tenha nada para fazer.
Raramente me concentro porque estou sempre a pensar em mil coisas ao mesmo tempo.
Deixo de ouvir, deixo de estar onde estou e entro num transe só meu onde tudo é reboliço.
Estou no centro do meu próprio tornado. Sou a força e o vento que o faz correr. Sou eu quem me faz girar. Sou também eu que (me) destruo.
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