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- O que tens? - perguntou ele poisando-lhe a mão no fundo das costas.
Não tenho nada. Acho que o problema é esse. Nem sei o que hei-de querer. Quero tudo. Mas, não sei como conseguir alguma coisa, quando mais conseguir tudo. Queria respirar melhor. Parece-me sempre que o ar é mais pesado para mim do que para os outros. Talvez seja. Nunca te vi a arfar enquanto corres.
Estou cansada. Não me quero rir. E se eu me tornar essas pessoas com medo? Não me quero esforçar para ser feliz. Nunca vi ninguém fingir que é feliz. Isso não é vida, pois não?
- Não tenho nada... - respondeu ela, começando a andar muito depressa fazendo com que ele deixasse cair a mão ao lado do corpo.
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