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desesperos

por Marina Ricardo, em 06.08.13

Ando embrenhada em finais e começos. E estagnações.

publicado às 00:00

Grândola, será sempre morena

por Marina Ricardo, em 25.04.13

Grândola Vila Morena, manifestação de 2 de Março de 2013, Porto.

publicado às 23:00

De bolsos vazios chegará...

por Marina Ricardo, em 04.04.13

Resta saber o que lá se colhe.

publicado às 02:07

já me perdi, só me falta encontrar.

por Marina Ricardo, em 09.02.13

Sinto-me perdida - como à muito não me sentia, e cada dia mais um pouco.

Dei por mim, em casa, sempre em casa, sem grande predisposição para mais do que despir o pijama e vestir as calças xadrez. 

Vou fingindo estar bem - e há momentos em que finjo tão bem que eu própria acredito que estou bem!

Fiz pesquisas exaustivas e infrutuosas sobre cursos e mais cursos sobre nada que me diga respeito, e que jamais terei dinheiro para pagar.

Porque estou tão vazia que nesta deriva sem fim sinto-me em branco, pronta a ser preenchida com tudo o que de novo há - quem sabe o quê?

Pendurei mais pássaros na parede, e nem isso me fez voar. Dobrei origamis e nem isso me fez encolher este aperto. Pinto copiosamente as unhas com aquele preto carregado de purpurinas e nem assim…

Não sei se gosto deste eu opaco, sem brilho e cada vez mais pequenino que só se anima perante dias de casa cheia, dias em que está menos isolado e mais esquecido do conteúdo problemático da sua cabeça.

Estou perdida nas confusões dos outros, nos problemas dos outros e sem saídas para mim. Não sei qual o próximo passo a tomar- e com este tempo de espera sou capaz de me esquecer de como se anda.

Tenho perdido amigos, ou conhecidos, apagado mensagens e memórias, despejado bolsos e riscado repetidamente textos.

Tenho procurado novas bandas sonoras - baladas silenciosas, batidas ensurdecedoras de dores alheias.

Tornei-me a maior colecionadora de imagens da internet e uma as mais informadas pessoas do panorama atual...

E não vejo a tal luz ao fundo do túnel, por que, verdade seja dita, não sei onde raio se meteu o túnel. Ando em voltas, circuitos redondos que me deixam zonza e enjoada. Não vejo nada - oiço vozes dispersas que jamais chamam o meu nome.

E é dolorosa esta minha sede de mais, sem nada ter, esta minha febre de querer e não saber o quê, nem onde, nem quando...

Mas, se é como dizem estou no caminho certo. Se temos de nos perder para nos encontrarmos estou a lá chegar: já me perdi, só me falta encontrar.

 

Texto escrito ontem - hoje já me encontrei mais um bocadinho.

publicado às 23:07

*

por Marina Ricardo, em 01.02.13

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publicado às 00:00

Go...

por Marina Ricardo, em 08.01.13

publicado às 00:17

Arrumações de sexta-feira

por Marina Ricardo, em 04.01.13

publicado às 19:37

Natal Atrasado

por Marina Ricardo, em 02.01.13

Este natal, ou melhor, no natal do ano passado, não tive tempo de presentar todos aqueles que gostaria.

Falta de tempo foi a sentença da época, sendo que a mesma se prolongou até bem perto da passagem de ano.

Todas as pessoas a quem queria dar presentes vivem longe de mim – amigos de Vila Real, amigos da net, amigos dos blogs…

E tive de deixar as coisas andar… Queria ser eu a fazer os presentes, pôr um pesado de mim, um bocadinho da minha fata de jeito para cortar papel em linha reta, um cheirinho do meu gosto por colagens, minha letra, o meu nome de forma manuscrita.

 Prometi a mim mesma que pelo menos parte da empreitada seria resolvida mal o ano começasse à seria, ou seja, mal os correios abrissem no novo ano. Por isso, hoje quatro envelopes seguiram viagem, mundo fora…

Agora é esperar, pacientemente, pelo feedback!

 

publicado às 23:47

FELIZ 2013!!

por Marina Ricardo, em 01.01.13

publicado às 00:00

2012, o balanço

por Marina Ricardo, em 31.12.12

Podia facilmente começar este texto com frases da letra de “Catch My Breath”. Seria mais simples, pouparia palavras.

E, no fundo, este foi um anos de respirações, de suspiros mais ou menos prolongados, mais ou menos animados, suspiros de todos os tipos, sempre mais que menos.

2012 foi o ano da mudança – o ano que 1991 projetou, o ano em que cheguei a uma paragem desta viagem a que muitos manuais teimam em chamar vida.

Passei de estudante a finalista, de finalista a desempregada, de desempregada a jornalista de supermercado e por fim voltei à estaca zero.

E zero é bom. É folha em branco, pronta a ser desenhada, escrita, recortada, dobrada – para o ano posso ser origami, quem sabe.

Cresci, oh, como cresci – nunca pensei que se podia crescer tão alto! Mas, pode-se, não há limites de altura, altura e coração.

Conheci-me mais e muito melhor. Enterrei vivos que ainda me faziam falta, e depois plantei-os no coração e voltei a aprender a rezar, por eles e por mim – algo que tinha esquecido propositadamente.

Descobri-me no meio de jornais, depois de pensar que eu lá não pertencia. Fiz entrevistas a desconhecidos, criei fontes telefónicas e passei a conhecer bombeiros pela voz.

Tive certezas e chorei de dúvida – talvez tenha sido o ano da minha vida em que mais vezes chorei, sem nunca ser chorona.

Plantei girassóis, apaixonei-me por pássaros, criei gatos, tomei banho vestida de preto e branco em fontes, de noite e de dia. Fiz promessas de para sempre, e vim a descobrir que sempre não tem prazo de validade.

Tatuei palavras na pele, sem as escrever. Tirei fotos de grupos eternos da memória. Subi ao céu e desci ao inferno – tudo em poucos minutos. Gritei, senti-me traída e injustiçada. Ri, ri muito, e cantei a plenos pulmões, no meio de gente, muita gente que cantava como eu. Esqueci o mau, quando pensei que este estava cravado na em mim eternamente, e fixei o bom nas entranhas.

Cortei o cabelo, fiz do preto a cor padrão das minhas unhas. Comprei sapatos, blazers e colori-me, como as crianças fazem nas sebentas.

Conheci novos amigos e conheci a face de quem já conhecia o coração.

Fui pirata em terra, feiticeira no mar. Brisa no inverno, vendaval no verão. Furacão a maior parte do tempo.

Deixei de viver aqui e ali, ficando apenas aqui – deixei um senhorio mais pobre. E tive crises. Crises, crises como as crises que por aí andam.

Deixei o estômago arder em brasa, sob a desculpa crónica da gastrite. E, cozinhei, cozinhei muito, melhor e bem.

Decidi que quero escrever um livro em breve, e as palavras decidiram que me querem dar folga – decidi não desistir.

Aprendi a distinguir maçã golgen, de maça fugi, de starking, de pink lady, atribui-lhe códigos e pesei-as milhares de vezes. Vendi coisas, sem o tentar fazer. Usei uma empilhadora e fiz anéis.

Adoeci e corei-me. Corei-me de doenças e de pessoas. Vi o sol nascer e tive esperança. Perdi capas, proteções e defesas, cobri-me de esperança, perdi a esperança, por achar pesada, despi-me, adornei-me de esperança.

Li muito, apaixonei-me por personagens, vi muitos filmes e series. Sofri por sagas e por atores que lhe dão vida. Algures por terras australianas alguém me deixou “Blown Away”.

Amei – como amei! Quem devia e quem não devia, da forma certa e errada. Em silêncio e ao som de gargalhadas. Mas, amei, e o amor é essencial.

2012, fez-me mulher, fez-me feliz. Obrigada pelos dramas e dores, pelas alegrias e sonhos realizados e por realizar. Que te propagues em 2013.

E que seja bom, que seja um bom ano!

Feliz 2013 para todos e obrigada por todas as aventuras que partilharam e partilharão comigo!

 

 

publicado às 17:17


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