Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Gosto daquelas histórias de amor que nos cortam ao meio. Que nos deixam completamente divididos, partidos, tudo para depois nos colarem na outra metade de outro alguém, que de tão diferente de nós nunca nos vamos sentir ajustados em lado nenhum outra vez. Nunca.
Gosto daquelas pessoas complicadas que se unem a pessoas mais complicadas ainda só para se complicarem uma à outra, porque quanto mais complicado melhor.
Gosto das que doem, das que são sacos cheios de coisas interessantes e sem interesse algum. Dessas confusas e perdias, que se perdem nesses amores que as dividem sem elas se darem conta.
Daquelas que de tão reais deviam estar em livro, mas que jamais seriam explicadas por palavras.
É dessas que quero: das que se sentem na pele, das me mantêm o sangue pulsar, mesmo que quebrem o coração. É dessas...
“I thought I understood it, that I could grasp it, but I didn’t, not really. Only the smudgeness of it; the pink-slippered, all-containered, semi-precious eagerness of it. I didn’t realize it would sometimes be more than whole, that the wholeness was a rather luxurious idea. Because it’s the halves that halve you in half. I didn’t know, don’t know, about the in-between bits; the gory bits of you, and the gory bits of me.”
Anna, Like Crazy
Há amores loucos.
Magoados, cansados, amachocados e fechados. Amaldiçoados.
Há amores loucos.
Perdidos, esquecidos , feridos e merecidos. Parecidos.
Há amores loucos.
Apaixonados, sofocados, frescos, tocantes. Amores apaixonados. Amores que amam, amores amados.
E há amores mortos. Acabados, não começados, como o nosso.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.