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”To me ‘they lived happily ever after’ means to be happy with yourself! My parents always taught me that being happy has to work without Prince Charming. My life is completed without a prince but it’s nice of course to have someone who loves you and fights for you.”
Ia fazer um post onde referia que hoje me sentia pseudo deprimida. Melhor ia escrever" E ao terceiro dia, ela sentiu-se triste", só para combinar com a data de hoje e ser tão ou mais dramática que o costume.
Mas, depois vi isto:
E isto:
Ri-me durante cerca de cinco minutos e a coisa melhorou... Agora já posso ir trabalhar com outro contentamento...!
Nunca fui aquilo a que se pode chamar frágil. Não choro em público (nem sozinha – salvo raras exceções), não me queixo em demasia e não tenho o aspeto quebradiço e passível de proteção que muitos dos exemplares femininos que me rodeiam têm.
Gosto de ser “dura”, de que os outros pensem que sou forte, mesmo não o sendo sempre, de facto. Mas, a ideia agrada-me.
Porém, com o passar do tempo descobri que, mesmo fugindo de rosa choque como o diabo foge da cruz, nuca coisa sou 100% menina – no romance.
Posso não depositar grande fé e tempo na minha vida amoroso-sentimental, mas sou um santo casamenteiro ambulante, uma madrinha do amor, um cupido pronto a disparar. Por outras palavras sou adepta ferrenha e torcedora entusiasta das relações felizes.
Na minha vivência diária, sou adepta fez do romantismo dos que me rodeiam, fora dela, sou fã dos aclamados romances reais e ficcionados.´
É certo e sabido por estas bandas que o meu ideal amoroso se espelhava em Robsten – junção de culpa própria, dos intervenientes e das fanfics.
Claro que, como ex-aluna de jornalismo, sei, melhor do que ninguém, o que há para lá do ecrã. Trabalhei três anos em televisão (amadora) e sei o que fazíamos para manter o nível em alta – a magia, os fumos, as mentirinhas piedosas e os pozinhos de prelim pimpim que aplicávamos em cada emissão em procura da perfeição.
Por isso, para mim é fácil supor o que se passa quando em vez de um zero num cheque temos, por sua vez, dez, vinte, cem zeros. Sei os milhões que se movem em torno de figuras públicas e dos seus amores de arranjinho.
Mas, não acreditei eu à primeira no maluco que andava à procura da Diana? Porque não continuar a acreditar no romance que (supostamente!) vi nascer?
Há coisas que não se perdem – e o meu romantismo e crença nas pessoas são algumas delas, nem mesmo quando o Gossip Cop e a Cacharel se atravessam no caminho e desmentem tudo….
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