por Marina Ricardo, em 09.10.15
Nesse livro de cores claras onde escreves a tua história de amor nunca pintei o meu nome.
Nem, tão pouco, desenhei o nosso futuro.
Sempre achei que no dia em que eu fosse furação, tu serias o céu que me acolhia. Afinal sempre foste chuva. Que cai como lágrima e, na terra, cai, seca e morre.