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Gosto de pensar que não desperdiço tempo a odiar os outros. Gosto de pensar que acredito que quem não me merece o amor não me merece mais nada.
Queria ser forte o suficiente para curar depressa, para usar pensos rápidos. Mas, na realidade não gosto de tomar analgésicos.
Se não sentir o amargo na boca como vou saber que correu mal? Se não doer como vai sarar?
Sou sempre quem sai mais mal tratadas das relações falhadas. Sou sempre a que ama mais, logo sou, consequentemente, a que sofre mais.
Não me curo com facilidade. Não esqueço depressa. E, com os que desperdicei amor, vou desperdiçando veneno dentro de mim. Queimo-me a mim, não a eles.
Não sei estancar as feridas calada. E, tenho muitas palavras entaladas na garganta. Não sei sofrer em silêncio. Não sei curar sem explodir. Quase nunca me deixo contaminar com sentimentos negativos. Mas, quase não é sempre.
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